Uma policial civil do Maranhão de 53 anos, denunciou ter sido agredida a pauladas pelo instrutor de um curso voltado a agentes femininas, realizado no Ceará.
A agente de segurança publicou nas redes sociais fotografias que mostram hematomas nas nádegas.
"Essa sou eu, vítima de um macho escroto que se diz instrutor de curso. Um cabo da Polícia Militar de Tocantins, que, mesmo depois do ocorrido, está sendo ovacionado pela sua instituição e por todos que participaram do curso", escreveu a agente.
A policial disse que o PM a chamava de "velha" durante as pauladas e que ele fazia "pressão psicológica".
A vítima conta que, após apanhar, pediu para sair do curso e voltou ao Maranhão. Ela registrou um boletim de ocorrência no dia 10 de junho, ainda no Ceará.
O suspeito, um policial militar de Tocantins, foi afastado das aulas. Um inquérito para investigar o caso foi foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher, onde foram realizadas oitivas.
O governo do Ceará exonerou o diretor-geral da Aesp, o coronel da PM Clauber Wagner Vieira de Paula, após a denúncia. A informação foi publicada pelo governador Elmano de Freitas, nas redes sociais.
1 Comentários
Triste ver casos de tortura nos dias atuais, ainda mais dentro das forças de segurança pública que devem prezar pelo bem estar de toda a sociedade.
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